Por Assessoria 493t3z
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) deve aumentar o número de vagas nas eleições de 2026, ando de 24 para 27 cadeiras. A mudança leva em consideração o crescimento populacional apontado pelo Censo de 2022, que define o critério para redistribuição de representantes nos estados.
Inicialmente, o Congresso analisava essa questão, mas como não há previsão de que o Senado finalize a revisão até o prazo determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão deve ser tomada diretamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio de uma resolução. Existe ainda uma possibilidade, embora mais remota, de o número subir para 30 cadeiras, mas o cenário mais provável é que se consolide em 27.
Mesmo com o aumento de vagas, especialistas apontam que o cenário eleitoral será mais desafiador. As estimativas indicam que um candidato só garantirá uma cadeira na Assembleia se conquistar, no mínimo, 26 mil votos. Isso ocorre devido à formação de novas federações e alianças partidárias, que fortalecerão algumas siglas a ponto de concentrarem de quatro a sete cadeiras, dificultando ainda mais a entrada de partidos menores.
Além disso, o peso de campanhas estruturadas, apoiadas por candidatos que já possuem mandato, somado ao poder econômico e à força logística dessas candidaturas, deve elevar ainda mais a competitividade no pleito. Assim, mesmo com mais espaço no Parlamento, a eleição de 2026 tende a ser uma das mais disputadas da história recente de Mato Grosso.